Wednesday, July 16, 2025

Bring her Back

 O cinema de terror de autor está na moda e percebemos a existência de diversos filmes com esse objetivo, sendo este filme com clara marca de Bodyhorror um desses filmes, estreado nos meses de verão em plena competição pelos blockbusters, mas com resultados consistentes do ponto de vista critico. Comercialmente fica a clara ideia que é um filme algo limitado, mas que conseguiu resultados razoaveis tendo em conta as suas previsões iniciais.

Sobre o filme podemos dizer que o filme, do ponto de vista visual consegue impressionar, tendo subjacente o tema da perda de um filho e a forma como psicologicamente isso pode afetar uma mãe. Nisso o filme é intenso, é forte, tem momentos em que o seu impacto emocional funciona ainda com mais dor do que as mais do inumeras tentativas de provocar nojo no espetador, num filme que nos parece sempre demasiado preocupado em impressionar nesse ponto do nojo mais que horror.

O filme consegue transmitir o que quer, embora narrativamente fiquem demasiadas perguntas por responder. Fica a clara ideia que o filme tem uma formula mas que o seu crescimento e acima de tudo a forma como tudo e explicado fica a meio caminho. Isso conduz a um filme que nem sempre seja coerente em justificações embora impressione e tenha sempre uma boa batuta por parte da interpretação de Hawkins.

Por tudo isto um filme intenso, que consegue provocar no espetador os sentimentos que quer ter, embora com este estilo exagerado de Bodyhorror tal nos pareça muitas vezes demais. Perde-se demasiado nos pensamentos e no oculto quando funciona melhor nas sensações mais terreas na loucura das diversaas personagens.

A historia fala dois irmãos orfãos que acabam por ser adotados por uma mulher marcada pela perda da sua filha a qual começa a ter comportamentos estranhos principalmente para o mais velho e para um jovem que se encontra fechado dentro de casa.

O argumento do filme funciona bem nas dinâmicas psicológicas de perda, mas ao mesmo tempo tem dificuldade na explicação de alguns pontos concretos do porque das coisas principalmente na ligação e explicação do oculto.

Na realização temos os irmãos Phillipou, uma nova vaga de cineastas de terror os quais tinham funcionado bem em Talk With Me, mas aqui humanizam mais a historia e exageram mais no horror e na impressão dos momentos. Fica a sensação que o filme é competente, mas poderia ter mais artistico.

No que diz respeito ao cast a intensidade de Hawkins funciona e leva o filme ao seu ritmo, os diversos momentos. Os mais novos conseguem beneficiar bem desta moleta, e principalmente o lado camaleónico do jovem Wren Phillip.


O melhor - A forma como o filme consegue jogar com os reflexos da perda

O pior - Demasiada tentativa de impessionar pela repulsa


Avaliação - C+


 

The Last Rodeo

 


Num momento em que a Angel Studios encontra-se numa hiperatividade na forma como os seus filmes e interpretes maiores vão tendo os diversos projetos, a maior parte dos quais baseado em factos verídicos. Este ano surgiu este The Last Rodeo, com Mcdonough, como estrela, o qual e claramente o maior pastor desta forma de cinema. Criticamente as coisas ate correram bem, longe dos insucessos iniciais da produtora. Criticamente as coisas tiveram mais dificuldade longe do que conseguiu no seu filme mais irreverente.

No que diz respeito ao filme temos um drama desportivo, com todos os erros típicos e todos os clichés maiores dos seus adeptos, com muitas tradições conservadoras, muita emoção e feitos num cinema pausado do interior americano. E um filme demasiado fácil de perceber a intenção sendo clara as dificuldades do filme em ser original ou fazer funcionar a maioria da sua mensagem para alem do obvio.

Um dos problemas da Angel esta claramente espelhada neste filme, o filme não diverge muito dos dramas ou filmes desportivos que vimos ao longo do tempo, mas o que diverge são os clichés do estilo de vida, das tradições do interior americano, que pode fazer com que o filme seja próximo de uma parte dos americanos e completamente distante da globalidade da historia, o que deixa o filme demasiado circunscrito ao seu próprio estado.

Por tudo isto o típico filme Angel, muitos valores morais, feitos filmados de uma forma que se calhar deveriam ter mais arte, menos religião, mas alguma fé. E daqueles filmes que percebemos desde logo tudo o que vai acontecer, e ao longo das duas horas ficamos centrados nos maneirismos exagerados de todos os personagens.

A historia fala de um desporto conservador americano, concretamente o Rodeo, e um ex-campeão que tem de regressa a atividade, muitas lesões e anos depois para tentar ganhar dinheiro capaz de pagar uma operação que consiga fazer o seu neto ultrapassar um tumor.

O argumento do filme é simples um conjunto de clichés no cinema desportivo, como o ultrapassar de todos os limites, as façanhas incríveis e os clichés emocionais da Angel, com toda a medida habitual.

Na realização temos Avnet, um realizador experiente que perdendo espaço em termos de grandes produtoras segue carreira na televisão e agora como mensageiro Angel. O filme arrisca pouco, já que a produtora preocupa-se mais com a mensagem do que com a forma de arte.

No que diz respeito ao cast Mcdonaough e o ator principal dos valores da Angel com os maneirismos, exageros e défices que todos lhe conhecemos. Os filmes Angel não são propriamente pródigos em interpretações com clichés exagerados e este acaba por ser mais um.

 

O melhor – O desporto Rodeo que e muitas vezes desconhecido


O pior – Os maneirismos exagerados Angel


Avaliação – C-

Sunday, July 13, 2025

Karate Kid: Legends

 Depois do total sucesso de Cobra Kai que acabou por revitalizar a saga, principalmente os primeiros episodios da mesma eis que surge o regresso em filmes, indo buscar uma linha narrativa mais recente, que nunca foi propriamente aproveitada pela serie. Em pleno verão com objetivos comerciais claros, a critica ficou-se pela mediania, principalmente por o filme nao ter o caracter satirico da serie e ser algo simplista demais. Do ponto de vista comercial os resultados ficaram um pouco aquem do esperado, porque nao percebeu que o segredo do regresso nunca foi propriamente Daniel.

Sobre o filme podemos dizer que a primeira hora poderia ser com total normalidade um episodio de uma serie adolescente de artes marciais, em que se introduz a personagem, mas mais que tudo temos uma serie de contexto, pouco explorado para as batalhas e o torneio que realmente interessa. Acaba por introduzir cedo a personagem de Chan, sendo que Daniel surge no fim, sem quialquer contexto, para uma presença simples, para dar lustro ao filme sem qualquer sentido.

Esse e o grande problema do filme, criar a sensação que vai criar uma linhagem nova da saga, sendo que a mesma se resume a uma apariçao para dar nome, sem qualquer conteudo, que parece uma fotomontagem de baixa qualidade. E nisso o filme funciona mal, fica sempre a sensação que mesmo sendo basico tudo funciona melhor na personagem central do que quando o filme se quer ligar de uma forma pouco trabalhada a saga.

Por tudo isto temos mais uma tentativa comercial simples de ganhar dinheiro sem grande esforço. Longe dos pontos em que Cobra Kai funciona como o lado humoristico, uma produçao grande mas o resultado fica longe de ser interessante, acabando quase sempre por ser um filme de encher, sem grandes ambiçoes que tem apenas curiosidades.

A historia segue um disciplo de Han que tem de vir viver para nova iorque, deixando o Kung Fu de lado ate que se apaixona por uma jovem e o ex namorado da mesma, o melhor lutador do bairro faz-lhe a vida negra. AI tem de reunir-se com o seu treinador de sempre e um ajudante conhecido para tentar ganhar o torneio.

O argumento do filme e simplista na intriga central e totalmente preguiçoso na ligação a saga, nao a trabalha, nao a potencia, e apenas um paretises pouco trabalhado. Quando assim e fica a sensação de um filme com o unico objtivo comercial e pouco ou nada trabalhado.

Na realizaçao temos Entwistle um realizador de televisao, que tem alguns apontamentos graficos mas pouco mais. Tem uma produçao de linha grande mas acaba por nao ser propriamente artistico a sua abordagem apostando pelo lado mais tradicional da açao. Nao sei se tera novamente outro filme com tanta visibilidade.

No cast os jovens escolhidos, maioritariamente desconhecidos funcionam nos espaços que o filme os quer dar. Denota-se que Chan esta desgastado fisicamente e Macchio e sempre igual com todas as debilidades que conhecemos mas que funcionam no registo. Devia ter mais Johnny Lawrence, ele foi o segredo do sucesso de Cobra Kai


O melhor - Um filme simples com emoçoes simples.

O pior -  A pessima colagem a saga


Avaliação - C

Saturday, July 12, 2025

Heads of State

 John Cena tem sido uma figura recorrente em algumas das apostas das aplicações se Streaming e este ano surge agora na aposta maior da Prime em termos de cinema, como presidente dos EUA, ex-ator junto de Idris Elba numa cimeia americana inglesa. O filme acabou por estrear com criticas mediana, dentro do expectavel para um filme marcadamente comercial. Do ponto de vista comercial, pese embora uma cada vez maior expansão da Prime e dificil perceber o sucesso concreto dos seus projetos.

Sobre o filme temos a tipica comedia de ação com duas figuras distintas, que se juntam por um bem comum, com a diferença que interpretam presidente dos EUA e primeiro ministro do Reino Unido. O filme acaba por ser simples nos procedimentos criando uma intriga internacional que obriga a dupla a serem herois de açao mais do que propriamente os lideres dos paises.

Em termos de efeitos o filme nao e brilhante, arrisca muito, e facilmente se percebe que a contingência de custos conduziu a maior parte das cenas abusem com pouco realismo do CGI e o filme acaba por ser um pouco amador neste particular. Tambem humoristicamente parece sempre que a maior parte das piadas fica a meio caminho ou pelo resultado moderado. Fica a sensação que o filme quer uma linha sem risco, mas isso torna-o claramente cinzento.

Um filme curioso pela base narrativa que tem dificuldade em crescer nos pontos que quer ter. Nota-se que e uma grande produçao mas nunca consegue ser eficaz em termos de realismo de ação e muito menos consegue o ser no lado da comedia de companheiros. Fica a sensação que cumpre o proposito do entertenimento pela mediania completa, longe dos melhores filmes do genero.

O filme fala do presidente dos EUA, um antigo heroi de hollywood e um rigido primeiro ministro britanico que tem que unir esforços em termos de resistência a um grupo terrorista com um interesse de intriga muito maior.

O argumento do filme tenta ser comico e intrigante, nao conseguindo na realidade ser efetivo em nenhum dos pontos. Mesmo assim e sempre um filme mais comico do que outra coisa qualquer, embora as tentativas de ser engraçado sejam claramente superiores aos resultados efetivos no genero.

Na realizaçao Naishuller tem um estilo proprio de açao e por vezes tras ao filme a espaços, nos seus melhores momentos como os rapidos flashbacks, de resto o filme normalmente náo usa bem o digital e fica a sensação que os momentos melhores sao os parentisese e menos o filme em si. Ja vi melhor dele.

No cast Cena e o que todos conhecemos um misto de heroi de ação e comico moderado, sendo mais do mesmo, Elba sente-se muitos mais perdido no genero, retirando a intensidade onde melhor funciona. Nota-se que está bem mais a vontade no lado comico. O resto dos secundarios apenas dao nome ao filme.


O melhor - A intriga simples de um filme com pouca ambiçao

O pior - A graça do filme nao funciona maioritariamente


Avaliação - C

Friday, July 11, 2025

The Old Guard 2

 Em pleno Covid a Netflix lançou um filme sobre um grupo de novos herois imortais ao longo do tempo, com um elenco de luxo, mas mais que isso com uma produçao com diversos elementos de topo. Eis que cinco anos depois surge a sua invevitavel sequela, ainda para mais porque o primeiro filme teve boas criticas que conduziram a este segundo episodio. No plano critico os resultados foram muito inferior com avaliaçoes mais medianas. Em termos comerciais verão ferias e netflix normalmente levam a resultados interessantes.

Sobre o filme podemos começar por dizer que o primeiro filme e um de desgaste rapido, ate podemos gostar de ver mas rapidamente esquecemos dele o que nao e propriamente um excelente pressuposto para fazer uma sequela funcionar, ja que tudo parece demasiado longe e o filme nao parte desse ponto de partida que faz com que os personagens, sejam numa primeira fase desconhecidos.

A intriga acaba por ser pouco densa, conseguimos gostar de alguns momentos de alguns personagens, que encontram esse espaço em cenas isoladas mas percebe se rapidamente que vai ser um filme passagem provavelmente para um terceiro episodio. Em filmes baseado em comic muitas vezes isso acontece e aqui isso acaba por ser claro, perdendo o filme fulgor de ser significativo em muitos momentos.

Assim surge um filme ponte que se calhar vai necessitar de varias pontes no futuro. Se calhar o pior resultado critico pode deixar o filme a meio, mas e quase inevitavel. Este tipo de projetos sao arriscados porque fica sempre a noçao que o filme tem medo de nao resultar, e aqui nas mais variadas areas de avaliaçao nao resulta.

A historia segue o grupo do primeiro filme agora em luta com um regresso do passado depois de diversos anos debaixo de agua e com desejo de vingança, mas percebe-se que acaba por ser um arma de resposta por alguem com objetivos maiores.

O problema do filme parte do primeiro filme mas acaba por ser a narrativa pausada, sem grande novidade deste filme. Nao tem propriamente humor, e uma passagem que leva a que fique muito pouco em concreto na historia deste segundo capitulo que ficara sempre refem do que vem depois.

Na realizaçao existiu mudança de comandante, Mahoney vem da televisao, em muitas colaboraçoes com aplicaçoes de streaming e acaba por nao conseguir encaixar propriamente a grandiosidade de um filme de açao de verão. Temos lutas, diversas localizações mas pouco mais e quase nenhum risco na abordagem.

No cast temos os mesmos elementos, eu penso ser redutor esta Charlize vinda da açao pura e com pouca interpretaçao, mas tem sido o seu caminho atual, o mais facil. Nos secundarios uma serie de elementos de segunda linha com uma Uma Thurman estilo Kill Bill que tem esse interesse e pouco mais.


O melhor - O filme arrisca pouco no que diz respeito a novidade do primeiro filme.


O pior - Um declarado e exagerado filme ponte


Avaliação - C-

Saturday, July 05, 2025

How to Train Your Dragon

 Quinze anos depois da Dreamworks ter surpreendido o mundo da animação com um filme de ação sobre Vikings e dragões eis que surge a sua liveaction muito na onda do que a Disney tambem esta a fazer nos seus filmes mais iconicos. O sucesso deste filme foi total criticamente com avaliações consistentes principalmente junto do grande publico e comercialmente resultados muitos interessantes, se calhar a simplicidade de processos ensina a DIsney como fazer as suas adaptaçoes.

SObre o filme podemos dizer que temos uma base fiel a historia de base, umas de maior sucesso da animaçao da Dreamworks que os efeitos especiais e as escolhas de interpretes acabam por ser a personificação concreta da historia, sublinhando-se a escolha de personagens como Butler para dar vida ao papel que ja tinha dado voz, o que acaba por dar ao filme essa consistencia e fidelidade ao que vimos.

O que funciona no filme e que temos aventuras juvenis, emoção e humor ainda que simples em duas horas de uma produção de primeira linha. O filme encontra os meios corretos para ser forte na passagem as imagens. Claro que o filme e uma copia quase integral do que vimos na animaçao mas se calhar era isso que a maior parte das pessoas queria ver.

Claro que o filme e recente e fica sempre a sensação que Hollywood esta sem ideias passando a fotocopias em idade real do que ja tinha feito em animaçao. Este filme ganha precisamente por essa fidelidade e encontrar os artistas ideias para os personagens que acabam por cumprir o que o primeiro filme ja tinha feito com todos os meios ao seu dispor.

A historia e a conhecida um jovem aspirante a viking matador de dragões por influencia do seu pai nao consegue cumprir o seu sonho mas arranja uma forma direta de comunicar e controlar os dragões mas isso nao e propriamente o que a sua população quer na relaçao.

O argumento segue na totalidade o filme de base sem qualquer risco. O filme e emocionalmente interessante, humoristicamente qb, mas com pouco risco e o valor moral positivo. Fica a ideia que o filme neste patamar arrisca muito pouco mas por vezes mais vale nao arriscar do que inventar um contexto diferente.

Na realizaçao do projeto o escolhido foi Dean DeBlois alguem que começou na DIsney e passou para o rival onde entregou todos os projetos de animaçao desta saga. Aqui tem a passagem assumindo o controlo percebendo-se que sabe melhor que ninguem o que o filme quer e os seus momentos. Nao tem propriamente carreira fora deste registo.

No cast a escolha dos jovens THames e Parker sao um dos pontos que joga melhor no resultado do filme, encaixam perfeitamente no que o filme quer dos seus personagens e tem empatia com o publico, bem como a maioria dos jovens protagonistas. Nos maiores temos um Butler que interessa por ter sido a voz iconica do primeiro filme e Frost para dar o lado mais humoristico


O melhor - A capacidade tecnica do filme.

O pior - Ja vimos tudo do filme com outra roupagem


Avaliação - B

Tuesday, June 24, 2025

Final Destination: Bloodlines

 Poucas sagas de terror adolescente acabaram por ter tantos capitulos e tantas reidições como Final Destination, um filme violento que joga com o destino e com uma autentica panóplia organizada de mortes pouco naturais, que nao teve medo de se colocar no meio do epicentro de verão, potenciado pelas boas critias que nunca foram propriamente muito associadas a saga. Comercialmente o filme foi um misto de terror, mortes incriveis e algum humor e o resultado foi positivo com alguns dos melhores resultados comerciais da serie, o que nao deixa de ser surpreendente depois de tantos anos.

Mas afinal o que tem este Final Destination que os outros capitulos estiveram longe de conseguir para obter este sucesso em tanta linha. Podemos dizer que o primeiro ponto acaba por ser a forma como a cena inicial e lançada e filmada, com risco, com uma mistura de presente e passado, mas que acaba por ser um guia para tudo o que foi lançado e essa capacidade de mudar o jogo tantos filmes depois funciona.

E funciona porque no restante o filme potencia ao maximo onde a saga acabou por ser mais diferente que é na capacidade de trazer mortes completamente inacreditaveis, de jogar com o espetador fazendo esperar o inesperado, mas acima de tudo por trazer algumas das mortes mais violentas que existe memoria, nao tendo forma de deixar um final aberto ao contrario do cliche do genero.

O que funiona no filme é que todos os elementos que fizeram gerações gostar do filme tem aqui tudo elevado ao maximo do exagero, quer do lado do destino, mas acima de tudo na violência. Não sei se é o melhor capitulo da saga, provavelmente a ideia original deveria ser mais sublinhada mas o resultado funciona bem porque utiliza de forma satisfatoria o que tem ao seu dispor mesmo balançando por todo o ridiculo e exagero da saga.

O filme segue os parametros conhecidos da saga, um sonho, uma premoniçao e depois o destino a fazer das suas personagem após personagem em mortes completamente elaboradas do primeiro ao ultimo minuto com a tentativa das personagens fintarem o seu caminho.

O argumento do filme nao e propriamente diferente do que ja foi feito nos capitulos anteriores, o mecanismo é o mesmo, embora aqui com uma coerencia que torna tudo previsivel. Muito mais exagero nas mortes, um tom mais suave nos dialogos mas nada de particularmente novo.

Na realizaçao do projeto temos Lipovski e Stein uma dupla de realizadores quase desconhecida, que vem do mundo da televisao, que surpreende um pouco na mistura de epoca e evoluaçao inicial e que depois deixa o sangue a carnifician fluir com muita carne e sangue. Nao e propriamente uma realizaçao de autor, sendo mais um projeto de estudio.

Este tipo de filme nao e propriamente conhecido por chamar atores de primeira linha. Uma serie de jovens desconhecidos que acabam por dar ao filme o que ele pede, horror e gritos, e uns secundarios onde é marcada a presença de Tony Todd no seu ultimo papel e uma apariçao cheia de significado que nao deixa ninguem indiferente


O melhor - A despedida de Todd

O pior - Na essencia da historia é mais do mesmo.


Avaliação - C




Sunday, June 22, 2025

Elio

 Em pleno verão uma das colaborações mais proveitosas da historia do cinema e principalmente da animação lançou um novo filme, desta vez sobre o Espaço, de nome Elio, com os procedimentos tipicos de um filme da Pixar com uma personagem, um tema e muitos ensinamentos morais o filme conseguiu moderadas avaliaçoes o que fica longe dos sucessos maiores da produtora. Mas aparentemente o maior problema tem sido a pouca adesão do publico demonstrando que a Pixar esta com dificuldades principalmente em filmes sobre o espaço.

Sobre o filme podemos dizer que temos um filme tipico de Pixar que falha principalmente na sua introdução. Fica a sensaçáo que ao contrario da maioria dos outros filmes é na introduçao ao mundo, as personagens e ao seu porquê que o filme é aborrecido, que o filme é essencialmente parado tentando espaços comuns que acabam por ser monotonos para um filme pequeno.

Na segunda parte com a introduçao de personagens e principalmente de dialogos com mais conteudo o filme encontra algum coraçao, que é onde a Pixar funciona como pouco, na ligação entre personagens, entre escolhas simbolicas e acima de tudo na mensagem que o filme quer ter, acaba por resgatar um pouco o filme para os vetores mais habituais do cinema. mas mesmo assim fica a ideia que o filme deveria encontrar um balanço maior na primeira fase.

Por tudo isto temos um filme pixar, com a capacidade de transmitir emoçoes que a Pixar sempre tem, mas um claro parente pobre comparando com os classiscos permanentes da produtora, a qual está claramente na mo de baixo. Provavelmente sera um filme unico, se são for terá de ir buscar mais novidade e trunfos ja que este é em toda a linha muito previsivel.

A historia fala de Elio um menino orfão ao cuidado da tia que procura encontrar abrigo em extraterrestres, ou nessa possibilidade. Ate ao momento em que o seu sonho se torna realidade e encontra-se no meio de um debate intergalatico.

O argumento do filme e emocionalmente e na mensagem capaz dentro dos parametros da Pixar. Falha e na introdução ou na capacidade para surpreender. Parece sempre um filme demasiado preso a logica e isso e bom para muitas produtoras mas curto para a Pixar.

Na realizaçao um conjunto de colaboradores da DIsney com Molina a ser o mais conhecido depois de Coco mas aqui o filme tem cor, mas nem sempre carisma. Falta algum risco. A capacidade produtiva da Pixar e unica, o filme utiliza mas falta rasgo artistico.

No cast de vozes como vi a versão original nada vou comentar a este respeito.


O melhor - A capacidade emocional que a Pixar sempre tem


O pior - Os primeiros 30 minutos demasiado cinzentos


Avaliação - C+

Echo Valley

 Num verão em que a Apple + tenta lançar filmes de uma forma mais frequente eis que surgiu este drama familiar apostado em rentabilizar o conceito comercial atual de Sweeney que acabou por estrear com criticas medianas, para um filme dramatico pesado familiar, que se calhar foi mal encaixado no que diz respeito ao tipico filme de verão. Comercialmente o filme acabou por ter as limitaçoes de uma Apple que ainda tem dificuldade em chegar a todo o lado.

Sobre o filme podemos dizer que a intriga é bem lançada na personagem central, nos seus dramas, nos seus conflitos e nos seus problemas que surgem num momento em que não consegue dar resposta. O filme joga com intensidade nesses momentos na forma como a cada passo tudo se torna mais dificil acabando o espetador por embarcar no sofrimento claro da personagem a cada momento, e nisso o filme acaba por ser simples mas consegue transmitir o que quer.

A questao e que o filme apresenta desde logo dois pontos de fuga, um que nunca e realmente utilizado ficando subtilmente escondido os motivos pelos quais tal e escondido, mas por outro lado temos o escape constante da personagem que acaba por ser usado sempre que o filme chega ao limite, e isso parece uma tarefa facil para qualquer objetivo que o filme queira ter.

Por tudo isto temos um mediano filme dramatico familiar, um pouco exagerado na compilação de coisas sucessivas que surge a personagem, mas que acaba por limitar apenas as vivencias de uma personagem nada existindo sem ela. Fica a ideia que o filme é algo linear para os seus interpretes existindo muitos momentos em que procura os momentos das suas interpretaçoes mais que o filme em si.

A historia fala de uma mãe, que acaba por perder a mulher num acidente e ve a sua filha de um anterior casamento entrar numa espiral negativa procurando sempre a sua ajuda, manipulando-a a cada momento para beneficio proprio na complicada relaçao animalesma mãe-filha.

E neste plano que o filme melhor funciona na sua organizaçao de ideias, na forma como leva o conflito e a reconiciliação familiar a cada cinco minutos. Fica a ideia que por outro lado, o filme tem mais dificuldades na intriga mais policial, a qual é vazia em alguns aspetos.

Na realizaçao temos Michael Pearce um realizador ingles ligado as origens que aqui tenta ter mais mediatismo numa distribuição maior. O filme tem muitos tiques de filme independente, deixando as suas interpretes liderar a estetica. Nao e propriamente um projeto deslumbrante de realizador mas acaba por funcionar onde quer.

No cast temos uma Julianne Moore muito colada a alguns papeis mais mediaticos dela, ja todos conhecemos a sua forma de sofrer e aqui e mais do mesmo, dai que o impacto seja menor. A intesnidade de Sweeney num papel de entrega fisica maior acaba por ser mais surpreendente ou mesmo o lado mais escuro de um Gleeson que tenta mudar o registo.


O melhor - A ligaçao mãe-filha e os seus problemas


O pior -A forma como o filme centra-se demasiado nas suas interpretes


Avaliação - C+

Friday, June 20, 2025

Deep Cover

 A Prime tem sido sem duvida a aplicação de streaming com mais filmes, com diferente tipo de receção e resultado comerciais e eis que em pleno verão surge mais um filme, com um elenco com diversas caras conhecidas numa comedia de açao. Em termos criticos o filme obteve boas avaliações o que parece ter surpreendido um pouco a pouca dinamica comercial que o filme apostou, a qual começou a ganhar dimensao e aposta na divulgação apos a estreia.

Sobre o filme podemos dizer que e bem disposto, simples, que asssume desde logo ser mais uma comedia do que provavelmente um filme de açao e acaba por ser nesses elementos, principalmente na fase inicial que o filme ganha os seus melhores momentos, protagonizados essencialmente pela personagem de Bloom. Na narrativa o filme acaba por nao ser uma comedia absurda nem uma açao de estudio caindo num meio termo que funciona de forma normal, sem nunca entusiasmar.

Uma das sensações que o filme causa e arriscar pouco ou ir atras da piada facil, e sempre uma comedia bem disposta mais do que uma comedia brutal que procura a gargalhada em todos os momentos. Isso acaba por ser uma opçao que nao causa dano ja que o filme procura isso, sem levar-se muito a seria acabando com uma comedia ligeira de streaming tipica.

Por tudo isto um filme para ocupar pouco mais de uma hora e meia de cinema de base, pouco arriscado, quase sempre engraçado. E um filme que funciona melhor no lado comico das personagens, principalmente na fase inicial do que no desenvolvimento da intriga. Nao e um filme de grandes registos mas tambem nao coloca problemas na mensagem do que quer ser.

A historia fala de tres comediantes de improviso que acabam por se ver envolvidos numa intriga policial que os leva a contactar com terriveis bandos de criminosos que colocam em causa o seu disfarce e mesmo a sua vida.

O argumento do filme tem uma base de comedia, num estilo que o filme assume na maior parte do tempo, mais do que a coerencia ou a surpresa de uma intriga de açao. Fica a sensaçao que poderia arriscar um pouco mais em termos de humor.

Na realizaçao temos Tom Kingsley um realizador ingles com algumas passagens pela televisao com uma carreira curta que nao arrisca, nem desliga o projeto da sua base comica e de televisao. Nao sei se ira ser um impulsionador de uma carreira diferente mas acaba por cumprir.

No cast Howard procura mais tempo depois de ter sido afastada das primeiras linhas, aqui tem um papel simples, com pouco ou nenhum risco, que e o fiel da balança de um Bloom comico que surpreende e de um desconhecido Mohammed que acabam por encaixar bem juntos para os obejtivos do filme.


O melhor - A forma como o filme consegue simplificar o lado mais comico


O pior - Nao arrisca nos seus elementos


Avaliação - C

The Amateur

 Foi um dos filmes piloto da primavera, marcado por uma estrategia de lançamento interessante, com um elenco competente e acima de tudo tentando criar um novo heroi dos filmes de espionagem. Eis que este filme acabou por estrear com criticas demasiado medianas para o genero mas isso nao impediu alguma competencia de mercado, ainda que de forma regular, ficando a sensação que provavelmente muitos esperariam algo mais de um projeto de estudio como este.

Sobre o filme podemos dizer que ele tinha ingredientes mais que suficientes para ser um eficaz filme de espionagem como uma personagem peculiar, mas com algum carisma, uma serie de vilões, um desejo de vingança, mas acima de tudo passagem por diversas cidades como a maior parte deste tipo de filme de grande estudio fazem. Todos estes elementos pensar-se-ia que seria mais que suficiencientes para dar um intenso thriller mas nem sempre funciona dessa maneira.

O filme ate aproveita as localizações de filmagem, ate acho que introduz bem o filme e o tamanho da intriga mas esta longe de ser brilhante na sua idealizaçao e principalmente na sua conclusao. Começam os problemas na articulação dos secundarios fica a ideia que deviamos e tinhamos de saber mais deles e dos reais propositos, fica a ideia que aparecem e desaparecem quando o filme necessita mais de nomes, sem que isso traga algo de efetivo realmente ao que o filme se torna.

Assim surge um medianissimo thriller de estudio que abre a portas de novos filmes sem que o sucesso obtido o tenha garantido quando tinha elementos para o fazer. O filme parece um molde mal articulado de um filme de espionagem mas falta elementos diferenciadores. E um filme que se ve, que prende alguma atençao durante a sua duraçao mas que esquecemos naturalmente em seguida.

A historia fala de uma analista de dados dos Serviços Secretos americanos que depois de ver a sua namorada assassinada por um grupo terrorista acaba por por as maos ao caminho para se tornar num agente a desejar a sua vingança.

O argumento e simples na abordagem que poderia ser eficaz, mas perde a sua capacidade de ir buscar mais das personagens e das suas motivaçoes. Um filme deste vive tambem muito do seu final, da sua conclusao e estamos longe de grande forma neste particular.

Na realizaçao temos Hawes um experiente realizador com algum sucesso principalmente na televisao que aqui tem o seu filme maior. Aproveita bem as localizações mas o filme pouco mais e que uma real tarefa de hollywood, que e aceite por um realizador experiente que passou grande parte do tempo ligado a televisao.

O cast e rico mas vai de encontro ao que estamos habituados nos seus protagonistas centrais. Malek nunca se encontrou realmente apos oscar, aqui tem um papel muito proximo do seu Elliot, e junto a ele um naipe de atores competentes em personagens standartizadas que sofrem pelas proprias personagens nao sofrerem grande evoluaçao


O melhor - As localizaçoes diversas


O pior - O frouxo final


Avaliaçao - C

Wednesday, June 18, 2025

Mountainhead

 Depois de quatro temporadas de sucesso critico sem precedentes eis que Jesse Amstrong, novamente com a chancela da Max acaba por lançar a sua obra de estreia como realizador num filme que debruça sobre o mesmo tema da serie ou seja os ricos, muito ricos e as suas excentricidades. Pese embora criticamente o filme tenha tido boas avaliações comercialmente o filme não chamou a atenção da serie, com algumas pessoas a dizer que o estilo de Succession tinha sido conduzido a um nivel quase impossivel de perceber.

Sobre o filme posso dizer que gosto muito da serie que esteve por base do sucesso de Amstrong e o seu estilo de fazer critica nas entrelinhas e acima de tudo pelas personagens nunca terem a humildade de dar atençao as outras. Pois bem este filme e mais do mesmo com uma caracteristica diferente de colocar quatro personagens sempre no mesmo espaço, mas com o mesmo tipo de piadas, com o mesmo tipo de personagens e de absurdo e isso funciona de uma forma que apenas Amstrong consegue captar.

Claro que nao e um filme para todos, e um filme de palavras, algumas delas que podem rapidamente passar despercebidas no meio de tantas, ou o significado de uma graça pode ser rapidamente ultrapassada por outra. E um filme que exige um nivel de atençao absolutamente indescritivel e muitas vezes pode existir dificuldade em encontrar esse espaço, mas isso nao retira todo o conteudo de um argumento peculiar e unico.

Por tudo isto parece que esta passagem nao defrauda as expetativas de quem gosta do estilo de Successsion que ate pode ver alguns pontos serem aplifivados. O filme e uma critica absolutamente increditavel a falta de limites dos donos das tecnlogias e as suas excentricidades, num filme que merece ser visto, e pensado.

A historia segue quadra dos donos das empresas tecnlogicas, multimilionarios que se juntam para um alegado fim de semana de amigos mas que se torna numa disputa, num meeting de negocios com decisões fora do mundo, um pouco como cada um deles.

O argumento e o segredo total do filme, as personagens como se encaixam uma na outra, os dialogos surreais mas reais, e acima de tudo o desenvolvimento de um argumento que caminha para o caos completo como Amstrong gosta para fazer o seu humor.

Na realizaçao temos muitos dos tiques de Succession, musicalmente, nos maneirismos das personagens, nos detalhes que demonstra bem o estudo que o realizador da a cada apontamento das suas obras. Nao sei se a televisao e o melhor espaço para ele, mas e onde encontrou mais espaço, espero que continue em ambos os lados.

No cast o filme arrisca com um cast pouco convencional para criar as quatro personagens basilares, Schwartzman e quem esta mais confortavel na sua personagem tipo, acaba por ser os jovens em ascenção Michael Smith e Youssef que levam o filme na maior parte do tempo, com Carrel a dar a pauta de um elenco que encontra o tom que o filme quer, e nem sempre e facil trabalhar com tantas palavras, um projeto incrivel para os seus protagonistas.


O melhor - O argumento e o seu singnificado


O pior - Pode algumas piadas ou frases ficarem no armazem enquanto pensamos na anterior


Avaliação - B+

Tuesday, June 17, 2025

Clown in a Cornfield

 Palhaços e terror são uma simbiose de vários anos que tem em IT o seu expoente máximo, mas que este ano numa nova produtora cada vez mais exclusiva em terror adolescente teve mais um capitulo apenas com objetivos comerciais. Do ponto de vista critico o resultado foi mediano, num ano em que alguns projetos de terror tem sido bem recebidos. Por sua vez comercialmente para um filme sem grandes figuras de primeira linha e claramente pequeno foi razoavel.

Sobre o filme temos o tipico filme de terror adolescente, ou seja um conjunto de jovens amigos, e eis que começam a surgir os homicidios, desta vez, praticado por alguem vestido de palhaço, que leva a uma investigação de forma a perceber quem esta por tras da mascara. Um formato simples, sempre cimentado no lado mais obscuro do palhaço e pouco mais.

No que diz respeito a resolução não sendo a obvia, ja que esta apoantava apenas para parte da resoluçao a mesma acaba por tambem nao ser propriamente surpreendente, o que acaba por tornar o filme um pouco obvio. O final aberto a procura de uma eventual sequela tambem nos parece um long shot demasiado forte.

Assim um filme para preencher, com os elementos esteriotipados do genero, que acaba por ter um ritmo normal, pouco risco, para um filme convencional igual a muitos outros do genero. Nos dias de hoje a pouca aposta no lado estetico dos filmes de terror conduz o filme para a mediocridade.

A historia segue um conjunto de jovens numa terra marcada por homicidios do passado cometidos por um palhaço, que acaba por reaparecer, começando a existir uma serie de homicidios muito violentos para um grupo de jovens.

O argumento e o tipico do cinema de terror juvenil dos anos 90, aqui com uma roupagem igual. O filme tem no seu desenvolvimento um trilho demasiado By the book e do ponto de vista do desenvolvimento final um pouco previsivel, o que e um ponto a menor nos dias de hoje, numa obra dependente deste apontamento.

Na realizaçao temos Eli Craig um desconhecido realizador de filmes de terror que aqui parece arriscar pouco no estilo visual do filme. Nos dias de hoje exige-se mais num filme de terror de produtora maior e aqui pouco ou nenhum risco, para alem do sangue em exagero das mortes.

No cast um conjunto de jovens desconhecidos a procura de minutos em termos ecra sendo que nos secundarios adultos algumas figuras mais conhecidas mas com papeis formatados ao minimo, num filme que nada requer aos seus interpretes.


O melhor - A simplicidade do terror basico

O pior - Final muito previsivel


Avaliação - C-

The Surfer

 Estreado em competição no ultimo festival de Cannes, o que surpreendeu ja que parecia mais um daqueles filmes que NIcholas Cage lança anualmente, serie B, estranhos, o que é certo e que o filme conseguiu essa seleçao oficial embora não tenha deslumbrado nas avaliações o que fez com que comercialmente e pese embora genericamente tenha tido avaliaçoes positivas tivesse de aguardar um ano para ver a luz do dia. COmercialmente resultados tipicos de Cage serie B quando a critica nao impulsiona muito como foi o caso deste filme.

Sobre o filme temos um Thriller psicologico que leva consigo o espetador em diversos momentos. O filme cresce bem, cria a duvida existencial entre a verdade e perceção e isso e conduzido num caos que funciona no impacto que o filme quer ter em muitos momentos, se calhar exagerando em demasia da decadencia da personagem e acima de tudo pela falta de contexto e nome da personagem.

Fica a clara sensação que o filme perde-se na parte final, e por alguns momentos em que as personagens aparecem e desaparecem tornando-se confuso. Fica a sensação que o filme tem o plano certo para funcionar, que encaixa peças para isso mas que depois desaproveita em momentos so grotescos quando a narrativa conduzia para um filme mais interessante.

Com algum paralelismo metaforico interessante, o filme parece mais superficial do que realmente é. Os truques de camara são apenas estranhos, mas no final fica a sensação de que vimos um filme razoavel que poderia ter sido muito mais forte em todos os seus pontos, mas que nao deixa de ter o seu valor, embora inferior ao que poderia ter sido num filme mais objetivo e mais ambicioso

A historia fala de um individuo que regressa com o filho a praia onde nasceu, onde ambiciona comparar uma casa de forma a surfar como o seu filho, contudo acaba por dar de si numa comunidade muito fechada que ira fazer de tudo para abandonar a sua intenção, ate acreditar que a realidade pode nao ser o que ve

O argumento do filme e interessante na forma como causa intriga no proprio espetador que vai desconfiando, e muito, do que ve. O filme funciona bem na capacidade de dar ao espetador essa sensação de perda, mas perde por deixar muitos secundarios perdido.

Na realizaçao temos Finnegan um realizador que colecioanva filmes pouco apreciados que tem aqui uma boa obra que exagera em aprumos desnecessarios nos truques de camara que tiram algum objetividade. Para entrar na seleçao de Cannes merecia mais objetividade.

No cast temos um Cage exagerado, onde normalmente chama mais a atenção. Existe entrega, nem sempre rigor, nos secundarios deixam Cage ser o senhor do filme o qual e obvio ter sido feito para ele.


O melhor - O arco narrativo

O pior - Existia espaços para mais explicaçoes


Avaliação - C+

Monday, June 16, 2025

Friendship

 Uma das agradaveis surpresas de alguns festivais de final de ano de 2024 viu finalmente em  a luz do dia, impulsionado pelas boas criticas o filme conseguiu um lançamento maior, mesmo sendo um filme com um pendor claramente independente. Comercialmente o filme conseguiu crescer para resultados bem maiores do que o esperado, quem sabe pela excelente avaliação critica conseguida, e pelo claro passa a palavra.

Sobre o filme podemos dizer que o filme tem diversos elementos e trata-os numa comedia de escalada forte que tem na personagem central o epicentro daquilo que o filme quer transmitir do primeiro ao ultimo minuto. E um filme que quer ser irritante, auto centrado do primeiro ao ultimo minuto e consegue, a capacidade de nos tornar totalmente antipaticos a personagem central e um objetivo que se materealiza a cada cena e poucos conseguem fazer um filme de obsessão tão simples e tão intenso como este.

O filme tenta ter mais graça do que realmente tem, a maior parte dos momentos joga essencialmente com o insolito e com o desonorte das personagens. Fica a ideia que por vezes poderia trabalhar melhor algumas arestas como as vivencias familiares do personagem, mas isso se calhar exigiria um filme mais longo que poderia quebrar o ritmo que o filme quer ter.

Mesmo assim uma comedia independente que tem a satira que quer ter, que entra no exagero para transmitir uma mensagem cada vez mais comum. Um filme sobre alguem perdido a procura de ser algo que não é numa viagem aos limites da decência. UM filme que tem o ritmo de destruição continuo para transmitir uma mensagem bem forte.

A historia fala de um descontente pai de familia que fica deslumbrado pelo carisma do seu novo vizinho, ate que as coisas entre eles correm mal e o mesmo não consegue viver com a falta do que o amigo lhe proporcionou entrando um clima de destrução do seu dia a dia.

O argumento do filme e fiel aos objetivos criticos que quer ter. O filme e forte, tem mensagem, mesmo tendo uma toada satirica e ironica. Bem trabalhado nos elementos centrais dos dois personagens, numa bela satira a crise da meia idade.

O filme marca a estreia de Andrew DeYoung como realizador num projeto em que o argumento vale pelo tipo de realizaçao caotica que ele quer ter E um bom filme de estreia num estilo independente que pode dar bons filmes sequentes ja que a capacidade de escrita esta la e a capacidade produzir as imagens do que quer transmitir tambem parece existir.

No cast temos um papel intenso, e plastico de Tim Robinson um ator de series de comedia que aqui acaba por ser o elemento de um humor fisico, exagerado, disparatado que e esteriotipado mas encaixa totalmente no que o filme quer ser. Ruud mais calmo que o habitual acaba por ser um bom fiel da balança deixando a excentricidade para o seu colega de cast.


O melhor - A satira a crise da meia idade


O pior - Algumas ligações são abandonadas pelo filme.


Avaliação - B

Fountain of Youth

 Filmes como Indiana Jones e mesmo National Tresure são classicos dos cinemas das ultimas decadas, sendo comum os grandes estudios tentarem relançar projetos com a mesma base, que foi o que a Apple +, com um realizador e um elenco de primeira linha tentaram fazer com este filme. Contudo por vezes mesmo com premissas que parecem encaixar perfeitamente no que se espera, o resultado fica aquem, e desde logo criticamente as coisas não correram bem ao filme com avaliações medianas, pro mediocres, mas tambem comercialmente as coisas ficaram longe de grande sucesso, mas aqui mais por culpa do veiculo de transmissão.

Sobre o filme podemos dizer que humor moderado, diversas localizações de filmagens, efeitos especiais de priemira linha, um bom elenco e aula de historia são ingredientes mais que suficientes para funcionar, mas este caso demonstra precisamente o contrário, ja que o filme nunca se organiza, parece ter elementos fora do sitio e pior ainda consegue tirar o pior dos seus alegados carismaticos protagonistas num filme que fica muito aquem do esperado.

Claro que e sempre interessante num filme de estudio termos diversos momentos filmados em espaços unicos, mas depois falta a historia, confusa dentro da sua simplicidade. Muitas personagens deambulam ao longo de duas horas de filme sem nunca percebermos minimamente o que são, e pior fica a sensação que o filme quer ser engraçado, ou pelo menos bem disposto na sua total duração sem nunca o conseguir ser em nenhum momento.

Uma sucessão de lugares fora do sitio que dao ao filme um resutlado mediocre, um filme com elementos para ser falado mas que acaba por aceitar os seus defeitos da pior forma possivel. Todos ficam a perder no filme principalmente o dinheiro gasto numa produçao que claramente nunca consegue encontrar o seu real espaço.

A historia segue dois irmãos, diferentes no estilo que contratados por um milionario com doença terminal tentam encontrar a fonte da juventude, tentando resolver enigmas que conduzam a sua verdadeira localização, equanto um grupo periogoso tenta garantir que isso nao acontece.

E no argumento que residem as maiores falhas, desde logo nas personagens, pouco cativantes, um conjunto de cliches sem profundidade. Tambem a narrativa e simples demais e pouco trabalhada e o humor nunca funciona pese embora as tentativas.

Ritchie tem estado hiperativo com alguns sucessos e outros longe disso. Aqui com meios parece um mero terefeiro o que e pouco para um realizador com um conceito como ele. Por vezes e necessário pagar contar e esta versão de Ritchie ja apareceu diversas vezes.

No cask Krasinski nao consegue liderar um filme desta dimensão, não tem carisma, nao tem entrega fisica, funcionando apenas levemente na comedia. Ao seu lado Portman encontra-se numa fase menos fulgurante da carreira com uma personagem simplista demais no estilo. Os restantes secundarios são meros verbos de encher.


O melhor - As localizações do filme.

O pior - Uma mega produçao que acaba por ser um vazio ideologico


Avaliação - D+

Saturday, June 14, 2025

Hurry Up Tomorrow

 Produzido em 2023, sob a chancela total de The Weeknd, numa nota tentativa do cantor dar-se a conhecer a arte da representação depois de The Idol, só em 2025 a Liongates comprou o filme e o lançou em pleno verão, tentando ganhar lanço com o novo album do cantor. Contudo os resultados criticos medonhos rapidamente conduziram o filme a um reflexo comercial pessimo, conduzindo a um segundo rotundo falhanço na tentativa do musico ser criador, ou mesmo ator.

O filme tem desde logo um problema, pensa que é um videoclio do musico, musica continua, poucas personagens, muita cenografia mas um dialogo e personagens inexistentes. Um argumento introspetivo, confuso, que nunca consegue ter impacto e arrancar, sendo que o tempo vai passando com uma retrospetiva sobre as musicas do cantor, que a determinada altura acabam por ter uma discussão sobre o seu significado. Para alguem que quer ser ator devia fugir do seu papel habitual.

Por outro lado os secundarios, ao contratar dois  atores de linha tão forte como Ortega e Keoghan devia dar mais espaço as personagens e nao torna-los figurantes do seu longo e confuso videoclip, porque no final é isso que acontece, sendo que também no final fica a sensação que a hora e quarenta e cinco minutos de duração do filme é apenas uma forma de Abel dizer que sabe sofrer no ecra.

Por tudo isto este filme é um total ato falhado do primeiro ao ultimo momento, salva-se a sonoridade cada vez mais trabalhada do musico, que efetivamente vai colecionando um sucesso total na musica que contrapoem com os trabalhos indiscritivelmente maus que vai fazendo enquanto ator, argumentista e produtor, sendo este o mais absurdo de todos.

O filme fala de um musico, no caso concreto o proprio The Weeknd que em plena tour fica sem voz, tem um rompimento drastico com a namorada e acaba por fim sequestrado por uma fã que quer perceber e acima de tudo que ele espelhe perante ela o sofrimento das suas letras.

O argumento e confuso, auto central, sem grande objetivo final, fica a ideia que quer fazer uma autopsia a sua musica acabando por nao resultar em nada. NAo permite que os secundarios cresçam, o que poderia o filme ficar mais natural, um argumento confuso e errático em quase todas as linhas.

Na realizaçao a escolha recaiu em Trey Edwards Shults um habitual colaborante de The Weeknd nos video clips e com alguns bons filmes no cinema. Aqui um desastre porque fica na primeira fase nunca tendo real intenção de sair do estilo visual do musico, tornando tudo confuso. Um realizador tem que por a musica a ser serviço e nao o contrario.

No cast The Weeknd esforça-se mas não e ator, tudo é muito artificial, exagerado e o filme sofre por isso, porque é programado para ele surpreender e nao acontece. O que acontece e que quando vai buscar os atores "a serio" dá pouco palco, principalmente a Keoghan e no caso de Ortega so vai buscar o seu lado peculiar. Muito pouco.


O melhor - Musicalmente The Weeknd e forte

O pior - A forma como se tenta a força levar a um caminho que provavelmente não existe


Avaliação - D-

Straw

 Tyler Perry continua irrequieto somando colaborações com diversas aplicações com diversos projetos por ano no seu estilo novelesco claramente vocacionado para classes sociais inferiores afro americanas. Este ano surgiu com um filme com uma protagonista de primeira linha um pouco diferente do habitual, numa aposta de verão da netflix. Comercialmente o filme tornou-se um sucesso liderando as visualizações da aplicação pelo mundo inteiro, ajudando a presença de Henson. Criticamente não e o terreno prodigo para o realizador dai que quando fica pela mediania ja se pode considerar uma vitoria.

Temos um filme que começa como a maioria dos filmes de Perry, uma personagem entra em espiral negativa que a leva a um banco, onde começa um filme diferente, onde começa um filme de resgate onde obviamente Perry se sente perdido a cada momento, e o filme parece deambular para mais um desastre a todos os momentos nas interações, nos dialogos, nos esteriotipos e nas decisões, ate que surge o twist final que acaba por ser surpreendente e dar ao filme uma roupagem diferente mesmo que a plausabilidade do mesmo nao existisse.

Dai que mesmo sendo um filme com a maior parte dos defeitos tipicos do cinema de PErry, que normalmente e sinonimo de uma mediocridade completa, o filme tem no final esse momento que olhando para trás parece também ser uma das fugas possiveis nos nós que o filme tenta dar na espiral negativa da personagem. E um filme simplista no planeamento que acaba por resistir na decisao final, para não ser medonho e apenas mediocre.

  Mas engane-se que acha que o filme e no final melhor que a maioria das obras de Perry, pode ser mais surpreendente mas no resultado final é mais do mesmo, é um filme que acima de tudo tenta dar um vetor social que e anexado sem grande preocupação existindo apenas a perceção de um twist surpreendente pode resgatar o filme quando apenas minoriza a falta de qualidade da obra ate então.

A historia fala de uma mãe solteira, desesperada para responder as necessidades da filha que acaba por ficar sem ela. Tudo se torna pior depois de um incidente com o patrão que a leva a escapar a policia e alegadamente resguardar-se num banco onde e vista como uma terrorista.

O argumento do filme tem a vertente social sublinhanda, principalmente nos monologos da personagem central. A intriga e mal produzida, com falhas, cheia de cliches, e no final o twist acaba por dar alguma diferença ao filme sem nunca o salvar.

Perry e um realizador mediocre com um tipo de filme muito direto para um publico em questão e pouco mais. Pouco ou nenhum risco, sequencias de amadorismo que até parecem propositadas como a operação policial final, mas acima de tudo a noção de que conhece a população e pouco mais. Vamos ter muito mais disto.

O filme tem, ao contrário da maior parte dos filmes de Perry, uma protagonista competente e pelo menos muito intensa. A personagem de Henson cai muitas vezes no overacting mas a atriz tem a intensidade que o filme requer, ainda que de forma nem sempre perfeita. E um one woman show.


O melhor - O twist final

O pior - Os defeitos do cinema de Perry estarem sempre presentes


Avaliação - C-

Friday, June 13, 2025

Shadow Force

 Em plena primaveira surgiu um pequeno filme de estudio com muitos ingredientes tipicos dos filmes de ação como ação desenvolvida em diversos locais, atores associados ao genero e um realizador que ja obteve algum sucesso no mesmo. Criticamente o filme foi um desastre mas mesmo assim arriscou um lançamento maior, mas o resultado foi tambem ele desastroso ficando a sensação que o filme deveria ter ido diretamente para aluguer.

Sobre o filme podemos dizer que temos aquele tipico filme de espionagem que tirando algum carisma e proximidade com o publico de Omar Sy e um autentico desastre em todas as escolhas que faz. Começa na narrativa, pouco interessante, previsivel, com diversas perguntas por responder mas acima de tudo uma historia que nunca consegue minimamente pegar no espetador pelo estilo rigido mas mais que tudo pelo caracter difuso.

Mas se a narrativa nao funciona as personagens ainda pior, a ligação entre elas, o carisma, a forma como personagens ganham ascendente sem nunca percebermos bem a sua origem e o seu porquê. Esta falta de elementos poderia resultar num estilo mais estetico que o filme nunca ter, acabando apenas por ser mediocre ou mesmo pior na maior parte dos seus elementos totais.

Por tudo isto este Shadow Force seria um filme sofrivel num serie B de ação ainda mais gritante e a sua falta de qualidade com objetivos de estreia de cinema com um elenco razoavel. A falta de ideias e clara, sendo que neste filme mesmo escolhendo uma ideia simples de base, esgota-se por completo em todos os momentos e quando isso acontece o que nos lembramos e basicamente os erros que sao muitos.

A historia segue um casal separado que se une, depois de um vilão descobrir o paradeiro de um deles e do filho colocando em causa a sua sobrevivencia sendo que ambos agentes juntam os seus elementos para tentar dar segurança ao filho de ambos.

O argumento tem uma serie de ingredientes usados, mal misturados que nunca conseguem dar qualquer tipo de ligação interessante. O filme nunca prende o espetador, nunca e engraçado, sendo uma sucessão de acontecimentos pouco interessantes.

Carnhan depois de Smokin Aces ganhou alguma dimensáo como realizador de açao que nunca cumpriu, foi perdendo folego e aqui chega a base novamente num realizador que perdeu o comboio e regressou ao mais facil.

No que diz respeito ao cast Sy funciona como heroi de ação e acaba por ser o mais empatico nos bonecos do filme. Strong e Washington esteriotipos em atores em mau momento de forma, mas pior e a presença de Randolph num papel basico pos oscar.


O melhor - Sy é empatico


O pior - O argumento


Avaliação - D

Wednesday, June 11, 2025

Sinners

Ryan Coogler depois do sucesso dos seus Black Panther tornou-se num dos maiores expoentes em termos da representação cultural do cinema afro americano que ja tinha conseguido transportar num filme de super heróis e que agora consegue transportar num cinema de vampiros/terror. Em termos comerciais podemos dizer que o sucesso foi incrível com resultados abundamente principalmente nos EUA. No que diz respeito a receção critica as coisas também correram com sucesso sendo um dos bons filmes do ano.

Sobre o projeto e acima de tudo o seu hype, podemos dizer que estamos perante um filme diferente que é muito mais do que simplesmente um filme de terror bem conseguido. E um filme sobre raças, sobre momentos mas acima de tudo sobre a capacidade de sobreviver e seguir os instintos. E um filme que inicialmente parece algo lento, na introdução das personagens, mas mais que isso na sua forma de lançar a historia, mas que depois a concretiza como poucos.

A forma como o filme a determinada altura consegue impludir numa sequencia musical que vai buscar tudo o resto e de um brilhantismo cinematografico como poucos. A capacidade do filme dar um lado musical bem patente, momento apos momento acaba por ser também valorizado ao maximo num filme que lhe sabe dar sequencia, num filme que sabe ser impactante, mas mais que tudo sabe tornar-se iconico momento apos momento, mesmo na incrivel post credit scene que acaba por ser tornar o coraçao do filme.

Sinners nao me parece o inicio de franchising, parece um estudo sociologico, bem metaforico da forma como as raças acabam por ser representar pela musica e pelo coração. Cada personagem da um bocadinho da cultura que quer representar e o filme cresce momento apos momento para a primeira grande obra do ano.

O filme fala sobre dois irmãos que depois de muitas tentativas se juntam para abrir um bar que acaba por levar consigo alguns dos seus melhores amigos numa exploração cultural. Tudo fica completamente desnorteado quando um terrivel vampiro tenta entrar na festa e colocar em causa todos os que la se encontram.

O argumento do filme funciona em quase todos os seus momentos, no humor utilizado, nos dialogos, naquilo que cada personagem representa, mas mais que tudo na forma como tudo personifica a cultura. E o coração do filme que acaba por ser bem conjugado com todos os outros momentos que o filme quer ser.

NO que diz respeito a realizaçao Coogler entende como poucos a cultura que quer transmitir e fá.lo de forma artistica, com risco, com intensidade. Nao fui propriamente um entusiasta dos filmes anteriores mas aqui consegue os elementos totais para um filme icon de uma cultura.

O cast tem Jordan como o protagonista maior, como sendo sempre o veiculo de comunicação do realizador. Aqui com dois papeis acaba por ser algo repetitivo nesses momentos. Ao seu lado temos um cast competente onde o coração do estreante Miles Caton acaba por ser o impulso maior do filme.

O melhor - O coração do filme.

O pior - Os primeiros 40 minutos sao dificeis

Avaliação - B+x

Tuesday, June 10, 2025

Brave the Dark

 Produzido em 2023, ficou a aguardar distribuição, mas o tipo de filme, embora com menos tendência religiosa que o habitual, acabou por ser comprada pela Angel Studio, de forma a dar mais um passo na sua doutrina de fazer o bem. Em termos criticos o filme ficou-se pela mediania, sendo que comercialmente mesmo com dois anos de armazem os resultados foram curtos principalmente tendo em conta os maiores sucessos da produtora.

Sobre o filme temos o tipico filme com os temas mas tambem os defeitos tipicos da ANgel Studio, tudo muito fantasioso, uma historia real que na realidade e maquiada para que tudo encaixe de forma perfeita, mas rapidamente percebemos que nao e bem tudo real, pela forma quase telegrafica dos dialogos pela falta de elementos e respostas que levam o filme a ser despido de congruencia em muitos momentos, com personagens a surgirem e desaparecerem rapidamente.

Claro que neste caso temos pouco ou quase nada em termos religioso o que torna o filme algo diferente da maioria de projetos da ANgel. O filme tem uma historia simples, uma mensagem positiva, mas fica clara os defeitos no que diz respeito ao desenvolvimento das personagens, aos conflitos e as suas resoluções, parece um ensaio do primeiro ano de um estudante de cinema, pelos cliches e pela falta de enchimento do filme.

Por tudo isto temos um filme simples com um unico objetivo de transmitir mensagens positivas, que o filme consegue. Como obra de cinema muito pobre em quase todos os momentos, principalmente no argumento, em muitas das interações entre personagens mas acima de tudo na forma como Harris na maior parte das vezes consegue ser mau em elementos tao amadores.

O filme fala de um jovem rebelde que depois de uma condenação acaba por receber ajuda de um professor que vai tentar encarrilar a vida do mesmo, o qual se encontra marcado por acontecimentos traumaticos do passado que o faz reagir com agressividade.

O argumento do filme e uma historia simples que poderia ser pensada por qualquer pessoa. Recheada de cliches, com argumentos escritos por uma fraca IA, o filme nao consegue dar nada para alem da mensagem positiva e isso e muito pouco, mesmo para ANger.

Damien Harris e um experiente realizador, afastado de grandes projetos que abraçou este filme com um estilo simples, com quase nenhum risco, mas com uma direção de atores duvidosa. Talvez filmes como este expliquem a carreira pouco mediatica e longa do realizador.

So conseguimos entender a presença de Harris pelo facto do realizador ser seu irmão. Um ator intenso que parece desprovido de todas as qualidades conhecidas num perosnagem todo cheio de cliches. O jovem Hamilton explica porque foi o menos famoso do sucesso IT apos a saga.


O melhor - A mensagem e sempre positiva

O pior - A falta de preocupação em tornar as coisas, pelo menos, plausiveis


Avaliação . D+

Sunday, June 08, 2025

The Accountant

Sete anos depois de Ben Affleck ter surpreendido o cinema com uma personagem introvertida mas extremamente perigosa, eis que este franchising de sucesso torna-se precisamente aquilo pelo qual inicialmente nasceu para ser com este segundo filme. Criticamente não foi o sucesso do primeiro filme, sendo que comercialmente acabou por ter resultados moderados que conduziram a que rapidamente fosse lançado na Prime.

Sobre o filme podemos dizer que o primeiro filme foi mais trabalhado e mais musculado, com uma narrativa melhor trabalhada sendo que este aproveita os promenores de maior sucesso para os rentabilizar ao longo de mais de duas horas que dão um objeto de entertenimento interessante principalmente apos o surgimento da personagem de Bernthal.

INicialmente pensamos que vamos para um filme de ação com uma intriga elaborada que nos exige atenção mas rapidamente percebemos que ao contrario do filme anterior este é mais fácil, mais direto onde as personagens acabam por dominar o filme mais que a sua intriga. E nas diferenças entre os dois protagonistas que o filme ganha o que de melhor um filme de verão pode ter, ou seja, capacidade de enterter.

Fica a sensação no entanto que existia espaço para algo mais na dinamica central, na intriga, que se calhar mereciamos mais respostas do que um grupo de vilões serie B. A saga ja tem dimensão para mais e isso poderia dar outros lados de duas personagens que funcionam bem sozinhas mas ainda melhor em grupo.

O filme fala da forma como os agentes federais recorrem ao contabilista para tentar descobrir quem esteve na origem da morte de uma das figuras de referência da agencia, que conduz a uma reunião entre personagens do passado.

O argumento do filme não tem uma intriga propriamente trabalhada, um cliche na organização criminosa, mas funciona nos dialogos e nas piadas entre os protagonistas central. Fica a ideia que o filme e uma comedia melhor que um filme de ação e a historia procura isso.

Na realizaçao O Connor ja tinha sido o pai do primeiro filme e depois de Warrior conseguiu aqui o seu apontamento de maior sucesso. Nao e propriamente um trabalho muito evoluido mas e um filme competente de estudio, de ação de  primeira linha.

No que diz respeito ao cast o filme consegue encontrar os melhores papeis para o seu duo de protagonistas, consegue tornar as limitações de Affleck um dos seus atributos maiores, e consegue encaixar perfeitamente na irreverencia e ironia de Bernthal. Os dois em conjunto sao a alma do filme.


O melhor - Os protagonistas

O pior - A intriga poderia ser mais trabalhada


Avaliação - B-

The King of Kings

 Seria uma questão de tempo com o crescimento da Angel Studios e da sua rede que a mensagem chegasse até ao mundo da animação que surgiu com o mais obvio dos registos com um filme sobre a vida de Jesus Cristo, uma maior produção igual a outras que figuraram durante anos nas aulas de religião e moral. Criticamente, pese embora o investimento a mediania nao foi propriamente brilhante. Comercialmente uma boa divulgação e um lançamento em plena Pascoa deu ao filme alguns elementos comerciais interessantes.

Sobre o filme podemos dizer que a mistura entre Charles Dickens e a vida de Jesus Cristo não e propriamente a mais natural, ficando a ideia que o filme quer dar uma intlectualidade e um sublinhando diferente que posteriormente não se materializa ao longo do filme, já que na sua definição o filme posteriormente acaba por ser mais do mesmo, ou seja, as cenas que ja conhecemos no estilo conhecido sem grande novidade.

Ficava o epicentro no lado do desenvolvimento da animação que não e propriamente fantastico tendo em conta o desenvolvimento da arte. O filme acaba por utilizar uma tecnologia com cerca de dez anos de atraso e acaba por ser a capacidade de chamar um elenco de primeira linha para o filme o aspeto que mais chama a atenção para o seu resultado final.

Ou seja um filme para marcar uma evolução de uma produtora que tem a passagem da mensagem o seu grande objetivo entrando agora para um publico mais pequeno. pode ser um veiculo de chegada da mensagem cristã junto dos mais pequenos, mas o estilo tradicional pode ter alguma dificuldade em comunicar o estilo.

O filme fala de um Charles Dickens com alguns problemas em controlar a hiperatividade do seu filho que acaba por lhe contar a historia de Jesus Cristo desde o seu nascimento até à sua ressurreição.

No que diz respeito ao argumento temos o filme basico, possivel, sem grandes alterações no que diz respeito ao estilo que conhecemos de comunicação da mensagem. A junção de Dickens e completamente vazia ja que poderia ter qualquer outro nome.

Na realizaçao temos Jang um especialista em efeitos especiais coreano que acabou por ser uma aposta de risco. Tecnicalmente o filme esta ultrapassado e isso acaba por marcar o filme com personagens demasiado quadradas e realismo ainda distante.

No cast de vozes um conjunto significativo de atores muito conhecidos embora fique a sensação que o filme nem sempre aproveite isso para dar um impacto mais diferenciado a mensagem, mas e um filme cristão onde a mensagem acaba por ser sempre a protagonista maior.

O melhor - Um bom casting de vozes

O pior - A historia nao ter qualquer novidade


AValiação - C-

Saturday, June 07, 2025

Predator: Killer of Killers

 A saga Predador está a ser reavivada pela hulu, a qual já tinha lançado um filme inicial, com poucos atores conhecidos mas que chamou a si a atenção da critica, sendo que agora a aposta, sob a batuta do mesmo realizador e sob a forma de animaçao tentando dar um impulso para mais filmes que se vão seguir. Com um estilo proprio a animação conquistou a critica com avaliaçáo positiva enquanto se aguarda o feedback comercial da aposta.

Predador tem um culto proprio, pelo estilo do viláo, a sua agressividade e principalmente o sucesso dos dois primeiros filmes. Muitas foram as roupagens ate hoje, contudo foi na hulu que recuperou o sucesso principalmente por ser um filme mais pequeno. Aqui temos um filme simples, dividido em tres segmentos numa tentativa de criar anti herois. O que melhor funciona no filme e o estilo adulto de animação que permite a agressividade e a violência que o filme quer ter.

Nao e propriamente um filme que narrativamente traga muito de novo, alias os pontos de cada segmento nao sao particularmente significativos fora deles mesmos. O filme faz as personagens encontrar no final, mas acaba por ser uma simples introduçao e na violência e na açao que o filme tem os seus elementos mais fortes e isso acaba por gerir o que seu resultado.

Uma surpresa esta nova roupagem  de Predador que consegue manter a violencia e a agressividade dos filmes originais associados tambem a uma boa capacidade de alimentar os apontamentos sonoros. E um bom seguimento de uma serie interessantes que  vive nas antiteses do vilao, e aqui mesmo dividido o filme consegue ter algum estilo proprio.

O filme fala de tres momentos diferentes em que três guerreiros com historias diferentes acabam por defrontar em momentos historicos diferentes o monstro do outro planeta os quais se juntam noutro planeta para tentar sair do destino dos mesmos.

O argumento do filme e simples, podemos dizer que e uma especie de serie de animaçao sobre o predador com poucos ou mesmo nenhuns dados novos. Fica a sensação que o filme aproveita o conceito do personagem e simplifica, o que numa animação rapida pode ser a melhor opção.

No que diz respeito a realizaçao TRachtenberg e o pai desta nova fase depois de alguns projetos interessantes. Aqui com a colaboração de Wassung alguem mais proximo da animação temos um filme competente, visualmente diferente e adulto com o contexto ideal para transmitir o projeto.

Nao e um filme que puxe muito pelas suas vozes, e um filme essenciallmente de ação com muitos efeitos sonoros mais do que grandes frases dai que esta analise e quase indiferente ao resultado final do filme.


O melhor - O estilo de animaçao

O pior - Sao tres episodios de uma serie


Avaliação - C+

Nonnas

 Esta aposta da Netflix parecia um daqueles filmes para ocupar espaço, mas devido a sua simplicidade e acima de tudo o lado gastronomico acabou por se tornar um sucesso comercial, muito por culpa das tradições italianas e pelo lado mais emocional do filme. Criticamente a mediania de um filme para familias sem grande objetivos tipico de filmes de meio do ano da NEtflix.

Sobre o filme podemos dizer desde logo que o mesmo funciona no detalhe, tendo muito mais dificuldade no essencial. Estamos perante uma historia real de um restaurante, e a forma como o filme consegue ir potenciado a personagem, embora fique sempre a sensação de uma personagem sonolenta, sem vida, muitas vezes dificil de entender. O filme e uma serie de cliches emocionais que retira algum impacto ao lado mais real que o filme quer ter.

O lado gastronimo funciona, o filme que tem como consultor a personagem real acaba por ser no plano dos ingredientes e na confeção dos elementos o lado mais sensorial, onde o filme consegue ter um lado mais visual. Fica a sensação que neste lado o filme tem o elemento mais sedutor, ficando a sensação que tudo o resto acaba por ir sempre pelo caminho mais facil.

Um filme para ocupar espaço, numa homenagem aos emigrantes italianos numa zona particular de NOva Iorque, com um lado emocional trabalhado pela simplicidade, ficando a sensação que se trata em termos de argumento de uma telenovela de inicio de tarde. Nao e dificil de ver, mas fica a ideia que o trabalho do argumento fica sempre pela rama.

A historia fala de um jovem ligado a mãe que apos a morte da sua mãe decide abrir um restaurante em homenagem a mesma e as receitas que cresceu. Contudo a dificuldade em o negocio funcionar coloca em causa uma ideia a partida forte.

O argumento do filme tem como base a origem de um restaurante de sucesso. O filme procura o lado mais simplista da personagem, com as partes positivas a virem sempre ao de cima. A narrativa parece sempre uma serie de cliches e pouco mais, sendo o detalhe sensorial o que melhor funciona.

Na realizaçao temos Chbosky um realizador que teve em The Perks of Being Wallflower um inicio que prometia uma carreira bem diferente. Sabe transmitir emoçoes e momentos mas fica a ideia que os argumentos deveriam ser mais trabalhados no lado da coerencia, ja que emocinonalmente e alguem que fortalece o seu filme.

No cast Vaugh nao me parece uma boa escolha, desde logo porque e muito diferente da personagem original, e mais que isso fica a sensação que esta numa fase decadente da carreira. Uma personagem adormecida que nunca consegue acordar para a personagem, perdendo todas as cenas para as atrizes mais experientes e mesmo para a sua co protagonista.


O melhor - O lado sensorial do filme

O pior - O argumento de base ser uma telenovela de matine


Avaliação - C

Friday, June 06, 2025

Fight or Flight

 Numa altura em que ação do eu contra o mundo está na moda, muito por culpa dos multiplos sucessos de filmes como John Wick, surge mais um registo, pensado para eventuais sequelas, com uma produçao claramente independente tentando tornar Harnet numa nova referência na materia. O filme ficou cerca de um ano a espera de luz verde com criticas medianas, sendo que comercialmente, mesmo com o estilo da moda os resultados curtos.

Sobre o filme podemos dizer que temos um filme de ação que na realidade é uma comedia de estilo, que acaba por aparecer nos momentos de ação cheios de ritmo e disparates, na forma como o filme joga com esse humor declaradamente sem sentido para se tornar ritmado. Claro que as parecenças com Bullet Train sao mais que muitas, apesar de mais simples na intriga e muito mais simples nos procedimentos o resultado e parecido.

O lado imbecil do filme funciona essencialmente nas ligações da personagem central, a sequencia de alucinogeneo proxima do fim e de primeira linha, o filme consegue potenciar esse humor bem, mas fica a sensação que a revelação da intriga deveria ser melhor, muito rapidamente chegamos a identidade de The Gost que depois fica um pouco desprediçada no resto do filme, mesmo que este no fim parece querer introduzir uma sequela.

Por tudo isto um filme tipo da moda, tentando rentabilizar um lado de carreira de uma Harnet que reapareceu, que tenta ser mais engraçada de que coerente. Dentro do genero torna-se facil de ver, liberta-nos uns sorrisos mas pouco mais. Os resultados nao permitirão novos desenvolvimentos e talvez o filme seja melhor a solo.

A historia fala de um ex agente do CIA perdido no mundo que e contratado para embarcar num voo onde estara um dos mais temiveis terroristas do mundo cuja identidade e desconhecida. O objetivo e permitir que o mesmo aterre, contudo no interior do avião estão dezenas de assassinos profissionais com o objetivo de matar o terrorista, o qual deverá aterrar vivo.

O argumento e simples, alias o filme perde pouco tempo em palavras para dar espaço a açao e as lutas. E um filme cuja a intriga se revela demasiado rapido para o impacto que poderia ter de outra forma. O seu humor e mais situacional do que no argumento.

Na realizaçao temos James Madigon um quase desconhecido que tem aqui o seu filme mais visivel. Apesar da assinatura de estudio tem momentos originais, comicos onde a camara e interprete. Nao sei que tipo de carreira se segue, mas parece um filme consistente de inicio de carreira.

No cast Harnet tenta reencontrar a carreira que ja foi muito promissora. Ele tem um lado intrigante que funciona neste tipo de papeis, bem como a disponibilidade fisica para heroi de açao. Encontrou este espaço que acaba por esconder algumas das limitaçoes de interpretaçao, num filme a solo.


O melhor - O humor situacional

O pior - O fantasma e revelado demasiado cedo


Avaliação - C+



Tuesday, June 03, 2025

Another Simple Favor

 Existem produçoes que quando iniciem parecem trunfos incriveis que rapidamente sofrem reviravoltas inesperados que mudam todo o sentido comercial de um projeto. Quando a Prime comprou este projeto tudo parecia correr bem, com o valor comercial de Lively no alto, mas depois de toda a polemica que alterou por completo a forma como o mundo a via, este filme teve uma publicidade menos interessante com algumas tensões entre protagonistas. Comercialmente teve sempre alguma visibilidade criticamente depois de um razoavel primeiro filme este segundo ficou pela mediania.

Sobre o filme eu confesso que o primeiro parece uma comedia parva que se torna num enredo razoavel de entertenimento que este segundo filme nunca consegue ser. Na maior parte do tempo é patetico as personagens vão desaparecendo sem nunca conseguirem entrar, e a tentativa de uma intriga mais aprofundada para ligar ao primeiro filme é disparatada. O filme e claramente mais absurdo que o primeiro assumindo um lado de comedia que nao e propriamente o que melhor funciona no primeiro filme.

A melhor adiçao e sempre a bonita ilha de Capri, qualquer filme esteticamente funciona com essa escolha, e o filme consegue ir buscar muitos dos seus melhores momentos fruto desta escolha. Fica a sensação e que o argumento nunca acompanha esse ponto, confuso, imbecil, mas que acima de tudo perde-se em excentricidades das personagens e truques de camara aos anos 8o longe da evolução atual.

Por tudo isto temos um filme para marcar comercialmente um frachising que nunca pensou em ser. Tentou ir buscar o produto comercial maximo de Lively quando o jogo mudou e perdeu por isso. Nao sei se teremos mais filmes deste genero mas fica a ideia que tudo ja e demais. Um primeiro filme que surpreende mais do que agrada ao qual se junta um segundo filme que fica-se pela ideia que repetir num lado mais soft a primeira ideia.

A historia continua no duo do primeiro filme, Stephanie uma reconhecida escritora vê Emily sair da cadeia para se casar com um lider da mafia italiana em Capri, convidando-a para o casamento. Tudo fica pior quando algo de violento começa a acontecer e a intriga começa sem perceber os reais motivos de cada um naquele espaço.

O argumento e confuso, tenta fazer twist como no primeiro filme sem nunca ter a objetividade para o fazer. As personagens tornam-se cliches delas proprias e o teor mais comico do filme falha no estilo. E aqui que tudo começa a nao funcionar.

Feig e um realizador conhecido de comedias com algumas apostas mais arriscadas noutros generos como o primeiro filme desta saga. Tem estado menos bem nos ultimos tempos e esta aposta demonstra que esta ultrapassado no conceito mesmo que consiga ir buscar a beleza de Capri

No cast a base e a mesma e as protagonistas vao de encontro ao que nos conhecemos de uma forma mais clara de cada uma delas, mais do que o primeiro filme. Kendrick mais gooffy Lively mais uma presença de estilo. Nos secundarios introduzidos apenas nome porque personagens nao existe.


O melhor - A beleza de Capri

O pior - Tornar o filme quase uma parodia do seu primeiro


Avaliação - D+